segunda-feira, 28 de novembro de 2016

[RESENHA] John Constantine, Hellblazer - Origens Volume 5: Histórias Raras




Histórias Raras introduz uma pausa na história principal que o roteirista Jamie Delano vinha tecendo desde a edição 1 da revista solo do mago mais trambiqueiro da Vertigo; após a inédita (no Brasil) edição anual de Hellblazer e o primeiro capítulo da próxima grande saga de Constantine - O Homem de Família -, Delano tira uma breve folga  para reorganizar as ideias e é substituído temporariamente por ninguém menos do que Neil Gaiman (Sandman) e Grant Morrison (Homem Animal), dois gênios das HQs que dispensam apresentações. Os artistas que participam desta sobra são David Lloyd, Ron Tiner, Bryan Talbot e Dave McKean, que ilustra a edição roteirizada por Neil Gaiman. Para quem não sabe, Dave McKean é o artista por trás das capas de Hellblazer e Sandman, e também trabalhou com Morrison ilustrando a famosa Graphic Novel do Batman Asilo Arkham: Uma Séria Casa em um Sério Mundo.
 
Hellblazer Anual 1 nos mostra Constantine saindo do sanatório Ravenscar e voltando para a velha Londres, onde tem um encontro com uma misteriosa mulher de cabelos negros. É importante reparar que Ravenscar, mais precisamente o local onde o hospício foi construído, está profundamente ligado a Constantine e à história de sua família, como nos mostra o conto O Santo Sanguinolento. Nele conhecemos um antigo ancestral do mago: Kon-Sten-Tyn, que foi pupilo de Merlin e substituto de Arthur Pendragon como rei da Dumonia (no século XI a Inglaterra ainda não era um único país, sendo dividida em vários reinos). Ravenscar era sua Camelot, e a vida de Kon-Sten-Tyn foi marcada pela longa batalha entre o paganismo e o cristianismo. Seu ódio pelos cristãos era tamanho que ele chegou a oferecer a vida de dois filhos para a Deusa (pelas descrições pode-se supor que a divindade adorada por Kon-Sten-Tyn era a deusa neopagã Ceridwen) a fim de obter mais tempo de vida para se dedicar a esta causa.

Em determinado momento Merlin diz uma frase que resume bem a vida de Kon-Sten-Tyn: “Ravenscar não passa de uma toca inútil, um covil cercado que oferece abrigo vão às bestas do anacronismo. (...) O seu reinado chegou com cinco séculos de atraso.” Kon-Sten-Tyn estava lutando inutilmente contra um poder o qual ele não poderia jamais vencer; ele não percebia que o mundo estava mudando e que, para não ser engolido pelo esquecimento, precisava se adaptar. Este é um conceito interessante, pois pode ser aplicado em diversas situações da vida humana. Muitas pessoas ficam presas às regras e costumes de determinada época, e suas mentes não evoluem junto com o mundo, de modo que não percebem as mudanças pelas quais ele passou.

Assim como o distante ancestral, Constantine também tem sua dose de anacronismo, que pode ser percebido em seu encontro com Martin Peters, antigo colega músico que atendia pelo nome de Destructo Vermin Gobsmack. Nas décadas de 60-70, Martin havia lutado contra o "sistema" junto com Constantine; mas enquanto o mago permaneceu fiel às suas ideias, Martin agora trabalhava para o governo, apoiando Margareth Tatcher e a guerra contra a Argentina pelas Ilhas Falklands. Este encontro leva à segunda parte deste anual: o videoclipe “Venus in the Hardsell”, ou Vênus do Varejo, como ficou traduzido aqui no Brasil o clipe do maior sucesso da banda punk de Constantine, a Membrana Mucosa.

Por que eu gastaria diversas linhas para falar sobre este clipe quando você mesmo pode assisti-lo, na interpretação da banda britânica Spiderlegs:


A participação de Jamie Delano neste encadernado se encerra com a abertura da saga O Homem de Família, na qual Constantine irá enfrentar um inimigo para o qual ele não está preparado: um homem comum. Comum no sentido de que ele não possui poderes sobrenaturais, embora o Homem de Família não possa ser considerado nem um pouco normal: ele é um serial killer! E não um serial killer qualquer, tampouco; ele é conhecido e reverenciado entre os próprios assassinos, chegando a ser mencionado na HQ Sandman, no arco Casa de Bonecas, onde é retratada uma convenção inédita entre assassinos seriais na qual o Homem de Família seria o convidado de honra.

Neste primeiro capítulo somos apresentados a este cruel e sádico assassino e seu modus operandi: o cara simplesmente gosta de assassinar famílias inteiras, de preferência aquelas aparentemente felizes, do tipo de comercial de margarina. A história parte do ponto em que parou no último volume, quando Constantine vai até a casa de um velho conhecido, Jerry O’Flyn, em busca de dinheiro, mas ele acaba descobrindo uma estranha ligação entre o excêntrico negociante e o Homem de Família, e meio sem querer acaba descobrindo a identidade do serial killer, e isso colocará a sua vida e de sua família em um perigo. No entanto, isto já é assunto para o próximo volume!

Constantine Descobre o Segredo de Jerry

As duas edições seguintes compõem um conto escrito pelo escocês Grant Morrison, no qual o mago visita uma velha amiga do sanatório Ravenscar numa pequena cidade inglesa chamada Thursdyke, onde os moradores resolvem organizar uma festa de Carnaval para esquecer dos problemas financeiros que a cidade vem passando. A história tem como tema principal a instalação de uma base nuclear nas proximidades da cidade, bem como o dilema moral enfrentado por seus habitantes: de um lado os riscos inerentes de se viver tão perto de uma base de mísseis nucleares americanos em solo britânico, de outro o tão esperado desenvolvimento econômico que a base poderia proporcionar para a cidade. Uma parte das habitantes é a favor da base, enquanto que outra é contra, e todas essas tensões afloram durante a tal festa de carnaval, que acaba se transformando em um verdadeiro show de horrores quando um cientista da base resolve testar um novo tipo de armamento: uma arma psíquica. Morrison se aproveita da mesma ideia utilizada por Delano em a Máquina do Medo, embora sua trama seja mais concisa e não se perca em meio a tantas reviravoltas desnecessárias.

Os desenhos pigmentados de David Lloyd casam perfeitamente com o clima da história, e Morrison consegue utilizar com eficiência o potencial da narrativa gráfica para impactar o leitor, fazendo uso de diversos recursos visuais, como as máscaras dos aldeões enlouquecidos (o pai descontente com a dedicação exclusiva da esposa ao bebê utiliza uma máscara grotesca de criança ao assassinar a mulher e o filho) e o mitra usado pelo padre da aldeia em formato de ogiva atômica. As três esferas da base de Flyindales estão sempre referenciadas na história, e podem ser vistas nas bolas de bilhar em uma mesa de sinuca e até nos três globos oculares que um homem arranca de seus cães de estimação usando um garfo. 

A Loucura Atinge os Cidadãos de Thusdyke

Histórias Raras se encerra com uma emocionante história de autoria de Neil Gaiman e desenhada com os traços surreais de Dave McKean, na qual descobrimos que nem todos os fantasmas são malignos; alguns simplesmente querem apenas... um abraço! Como todas as obras de Gaiman para a nona arte, é uma história que transcende o universo dos quadrinhos, possuindo uma elevada carga emocional, pois trata principalmente da forma como o ser humano trata um ao outro. A parte em que o mendigo simplesmente desaparece pois não tem ninguém para aquecê-lo no frio é uma triste metáfora para o isolamento que muitas pessoas se impõem frente à falta de empatia demonstrada pelas pessoas que as cercam, e como isso as faz definhar até o ponto de praticamente "desaparecer".


Um final digno para um excelente encadernado, cujo nível é bastante superior ao de seus antecessores, justamente por contar com as presenças ilustres e de peso de Morrison e Gaiman, que acrescentaram, cada um a sua maneira, uma visão própria a este incrível personagem que é John Constantine. Lembrando que esta obra foi publicada aqui no Brasil pela Panini Books em um encadernado com capa cartão e papel LWC,.

Boa leitura!

Capa do Volume 5

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Minhas Coleções - Miniaturas Superman & Cia



Mostrando um pouco mais da minha coleção de miniaturas DC Comics da Eaglemossvou apresentar minhas miniaturas do universo do Superman, tanto de seus principais aliados como de vilões.

Superman 

Começando com o Último Filho de Krypton. Esta miniatura representa o visual clássico do Superman, antes da reformulação de 2011 na qual a famosa cueca por cima da calça foi eliminada. Esta miniatura é bem bacana, as cores estão todas corretas, a postura nobre e preparando-se para alçar voo combinando bem com o personagem. O único problema - e que não é um defeito - é que ela poderia ser maior; esta estatueta ao lado de outros personagens como Bizarro e Superman Ciborgue dá a impressão de que o Super é "baixinho". Tirando isso é uma miniatura excelente!


Lex Luthor

O arquivilão do Superman. Lex Luthor já teve várias interpretações, tanto nos quadrinhos como no cinema, sendo a mais conhecida a de um empresário magnata que se ressente do poder e da fama do Superman, e passa a dedicar sua vida a manchar a imagem do herói e convencer o mundo de que ele é uma ameaça alienígena. Esta miniatura representa o personagem vestindo um traje mecânico que lhe confere grande poder de fogo e capacidade de voo, permitindo que consiga enfrentar Superman em combate corpo a corpo. 

Supergirl

Kara Zor-El é a prima do Superman. Assim como o primo, foi enviada em uma espaçonave para a Terra, mas acabou ficando presa em um asteroide de kriptonita em animação suspensa, de modo que quando chegou à Terra Superman já era adulto. Apesar do traço impecável da miniatura, não gostei desta representação, devido à sexualização exagerada. 

Brainiac

Natural do planeta Colu, este alienígena vaga pelo Universo em sua grande espaçonave em forma de caveira absorvendo o conhecimento de civilizações e depois destruindo-as. Além disso, ele tem o costume de miniaturizar as principais cidades desses mundos e engarrafá-las, para sua própria coleção. Foi o responsável pelo desaparecimento de Kandor, uma cidade kriptoniana, antes do grande cataclismo que destruiu o planeta natal do Superman. Esta miniatura é uma das minhas preferidas, dada a fidelidade com que foi concebida. A textura do uniforme dá um efeito muto bacana, bem com a pose, encarando o crânio de um de seus androides, ao melhor estilo Hamlet. É baseada na interpretação mais recente do personagem, da fase de Geoff Johns na revista Action Comics. 

Bizarro

Um clone malfeito do Superman, criado por Lex Luthor. Sua pele é pálida, suas feições são grotescas e veste o uniforme do Superman com o S invertido. Os poderes também são invertidos: ao invés de visão de calor e sopro gelado, ele tem visão congelante e sopro de fogo. Esta miniatura também está excelente, com o personagem em uma pose vacilante e desajeitada, típica de Bizarro. O colar com a inscrição: Bizarro #1, no entanto, é bem frágil, e qualquer pequeno esforço ou pancada indesejada pode quebrá-lo. 

Metallo

Também já teve algumas interpretações: já foi um criminoso transformado em androide por um cientista, com uma pedra de kriptonita a lhe dar vida; bem como um soldado do exército que se submeteu a uma experiência para transformá-lo em androide afim de poder enfrentar a ameaça alienígena representada pelo Superman. Esta é a versão clássica do personagem, resgatada por Geoff Johns em sua aclamada passagem por Action Comics. Não gosto muito desta versão, preferindo àquela em que ele é retratado como um homem normal, porém com o esqueleto mecânico por baixo da pele falsa e coração de kriptonita.

Apocalypse

Todos o conhecem como aquele que matou o Superman! Quando era apenas um bebê, Apocalypse foi submetido a um terrível experimento de evolução assistida em que era lançado a um território inóspito repleto de feras, assassinado e logo após clonado e lançado de novo para as feras, até que adquirisse a capacidade de sobreviver. O processo de repetiu milhares de vezes, de modo que a criatura se tornou um monstro sem sentimentos a não ser um ódio contra tudo o que fosse vivo, em especial os kriptonianos, que foram quem o criaram. E foi por causa desse mesmo ódio que, quando escapou de sua prisão, a criatura não parou até arrancar o último fôlego de vida do Homem do Amanhã..

A miniatura do Apocalypse, juntamente com o Batman no telhado, foi o primeiro especial da coleção da Eaglemoss a ser lançado aqui no Brasil, vindo inicialmente como um brinde para os assinantes da coleção. Feita de chumbo e com um tamanho diferenciado, essa miniatura por si só já é emblemática, por trazer a criatura segurando em uma das mãos a capa esfarrapada do Superman, como símbolo de que foi ele que derrotou o Homem de Aço. É uma peça de boa qualidade, sem nenhum defeito e fiel nos mínimos detalhes à caracterização do personagem.

Superboy

O clone adolescente do Superman criado pelo Projeto Cadmus. Conner Kent surgiu na famosa minissérie A Morte e o Retorno do Superman. Ele era um dos quatro Supermen que surgiram após Apocalyse matar o maior herói do mundo. Mais tarde é revelado que ele posui DNA tanto do Superman como de seu maior inimigo: Lex Luthor. Integrou equipes de super heróis juvenis, como os Titãs e a Justiça Jovem. A miniatura do Superboy é legalzinha, mostrando o herói com seu uniforme clássico, numa posição em que parece alçar voo ou dar um soco num adversário, vai saber. As feições do personagem que me pareceram, sei lá, meio abobalhadas, mas tirando isso não tenho muito a dizer.

Superman Ciborgue

Outro Superman falso que apareceu após a morte do Superman. Esta miniatura representa a versão clássica do personagem, em que ele é o astronauta Hank Henshaw, o qual foi vítima, junto cm seus colegas de equipe, de uma radiação que mudou sua estrutura genética (muto parecido com a origem do Quarteto Fantástico!). Após esse acidente seu corpo foi destruído, mas sua mente foi capaz de interagir com equipamentos eletrônicos, até que sua consciência foi parar na matriz de nascimento do Superman, que havia ficado em órbita da Terra (na versão de John Byrne, a gestação dos kriptonianos não era feita dentro do útero das mães, mas nessas matrizes de nascimento, e a matriz que iria parir o pequeno Kal-El foi enviada para a Terra no famoso foguete). Ele então copiou o código genético do Superman e criou para si um corpo cibernético semelhante ao do herói. Juntamente com o vilão Mongul (minha maior decepção com esta coleção foi terem deixado de fazer a miniatura de um vilão do porte de Mongul, enquanto fizeram de outros personagens mais bestas, como Detective Chimp!), o Superciborgue foi o responsável pela destruição de Coast City e pela consequente loucura do Lanterna Verde Hal Jordan.

Falando da miniatura em si, está bem fiel ao personagem, com destaque para as partes robóticas do personagem pintadas com uma tinta prateada brilhante.

Lobo

O Maioral! Esta miniatura, em sua versão de chumbo (porque agora a Eaglemoss tem lançado seus especiais em resina metálica, com qualidade mais baixa) é uma das mais procuradas e valorizadas da coleção. É uma das maiores miniaturas entre os especiais, juntamente com a do Antimonitor (14 cm), chegando a 13 cm de altura. É minha miniatura preferida, e a mais bem feita de toda a coleção.

Para quem não conhece, o Lobo é um czarniano, nascido num planeta utópico onde todo mundo vivia em paz... até seu nascimento. Ele exterminou toda a população de Czarnia, e se tornou um caçador de recompensas muito eficaz. Tem um olfato super desenvolvido, superforça e aparentemente é imortal. Sua aparência é inspirada nos integrantes da banda de rock Kiss, e sua personalidade é a de um roqueiro vândalo que gosta de bebedeira, confusão e muita violência. Embora seja um vilão, muitas vezes apareceu como anti-herói.

A miniatura do Lobo retrata com perfeição sua aparência e personalidade, indo desde o charuto, os detalhes de caveira no cinto, seu  bulldog de estimação Dawg e a cabeça de um alienígena sendo pisada.

Antimonitor

Da mesma forma que Darkseid está para Thanos, o Antimonitor está para Galactus. Ele é a maior ameaça intergalática do DCU, e foi o principal vilão da saga Crise nas Infinitas Terras, quando ele começou a destruir o Multiverso. Seu nascimento data da criação do próprio Multiverso, quando um cientista de Oa chamado Krona resolveu observar o Big Bang. Mas sem saber ele contaminou o momento da criação, e o que era para ser um único Universo coeso se tornou um frágil Multiverso, e no Universo de Antimatéria surgiu o Antimonitor. Foi necessário que todos os heróis da Terra e de outros mundos, bem como de outras dimensões, se unissem para derrotar esta poderosa criatura.

A miniatura do Antimonitor que eu tenho é feita de resina metálica e é a maior que eu possuo. Retrata o vilão em sua segunda forma (a primeira eu acho mais ameaçadora, porém menos conhecida), com a armadura semelhante a uma carapaça cobrindo sua acaprência horrenda). É uma miniatura bem feita e representa bem a imponência deste grande vilão.

Superboy Prime

Um dos seres mais poderosos do Multiverso, o Superboy Primordial não começou com um vilão. Natural do Universo Prime, ele também foi enviado para a Terra, mas seu lar não possuía super heróis, e o Superman só existia nas histórias em quadrinhos. Ele lutou ao lado dos heróis do Multiverso quando o Antimonitor destruiu seu lar, e se juntou a Alexander Luthor Jr. da Terra 3 e o Superman da Terra 2 em uma dimensão paraíso. No entanto, ao observar que os maiores heróis da Terra estavam falhando miseravelmente em proteger seu mundo, ele resolveu intervir juntamente com Lex Luthor Jr. Seu objetivo era trazer de volta seu mundo original, com a consequente destruição dos outros universos. Ele cria uma armadura baseada na do Antimonitor capaz de absorver energia solar e dá muito trabalho para os heróis da Terra, chegando a matar o Superboy Conner Kent.

Sua miniatura o retrata em sua versão vilanesca, vestindo a armadura especial e com a capa rasgada como se estivesse em alguma batalha.

Darkseid

Por fim, o maior vilão do DCU: Darkseid! Criado por Jack Kirby, Darkseid faz parte de um grupo de super seres autodenominados Novos Deuses. Há Novos Deuses do bem, os que vivem no planeta paradisíaco Nova Gênese, e os Novos Deuses maus, habitantes do planeta Apokolips, governado com mão de ferro pelo tirano Darkseid. Sua maior obsessão é encontrar a famosa Equação Antivida, a qual teoricamente lhe daria o poder de tirar o livre arbítrio de todos os seres do Universo. Seu grande poder são os raios ômega disparados de seus olhos, os quais são capazes de perseguir o alvo, mudando até mesmo de direção.

A miniatura de Darkseid também faz parte das especiais da coleção, e  retrata o vilão em seu visual clássico, conforme foi concebido por Jack Kirby. Sua pose revela toda sua imponência, mostrando-o como um verdadeiro déspota tirano e impiedoso. A única coisa que não gosto neste visual são as botas compridas, até as coxas, que fazem parecê-lo uma drag queen espacial!

Bem, então é isso, amiguinhos! Espero que tenham gostado e que este post tenha inspirado alguém a adquirir alguma destas miniaturas, mas só um aviso: aqui no Brasil elas estão super inflacionadas! Podem ser compradas nas bancas, no Mercado Livre ou na própria loja virtual da Eaglemoss.